CLARA DE ASSIS

CLARA DE ASSIS
Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica promovendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca o mandato do Mestre que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a ave-maria, mas por ser evangélico não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o Magnificat em que Maria proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… e se questionava o por quê sua geração tão evangélica não faz parte desta geração que proclama bem-aventurada a Mãe do Salvador! Realmente, ser católico é ser totalmente cristão!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Católico Praticante ?

CATÓLICO PRATICANTE?



Muitas vezes em que escutamos alguém dizer que é "católico praticante", ou também os que dizem que são católicos "praticantes", ou também há quem diga: "Sou católico, mas não sou praticante."
Pus-me a pensar nestas frases tão ouvidas. Tratei de verificar o que na realidade se quer dizer e, em definitivo, a quem podemos dizer ser um "católico praticante."
            A primeira coisa que, geralmente, se constata, é que, quando alguém diz que é católico, porém que não é praticante, geralmente está se referindo a que não costuma ir habitualmente à igreja, não participa da Missa, etc. Com isso, deveríamos pensar que quem participa da Missa, é seguramente um "praticante" como católico.
            Penso, na realidade que, ser católico praticante é muito mais que participar da Missa, fazer "minhas" orações, "ir à igreja. Tudo isso é necessário para poder encontrar o alimento e a força para, depois, na minha vida de todos os dias, poder chegar à prática dessa fé católica que tenho.
            Portanto, ser praticante, creio que é demonstrá-lo em cada momento de minha vida, quando posso ir à igreja, porém, sobretudo, nas minhas tarefas habituais, em minha família, em minha atividade, em meu estudo, em minha diversão, em meu descanso. Sabemos que de nada valeria minha presença num templo, se depois minha vida vai por outro caminho totalmente diferente.
            Ser praticante é levar uma vida o mais coerente possível com a fé que professo, e que, afinal, é a busca da imitação de Jesus, o Qual é a revelação de Deus e a Quem devemos seguir.
            Devemos mostrar com nossas atitudes, a cada momento, que Jesus é o centro de nossa vida, que pertencemos à Igreja que Ele fundou e que o fato de ser praticantes não deve consistir na repetição de determinados ritos, em cumprir algumas prescrições ou em freqüentar determinados lugares e em certos dias. Isso fará com que não nos custe tanto viver esses momentos como pessoas de fé.
            Vemos e escutamos muitos dizerem seu "título" de católicos, porém, mais que apregoá-lo, dever-se-ia pensar se cada uma das atitudes que tomamos, se nossas decisões, se nossas palavras, se nossos gestos são de pessoas que pertencem à Igreja Católica, ou, muitas vezes, não são mais que "títulos vazios" com os quais, inclusive, pretendemos tranqüilizar nossas consciências.
            Hoje, mais que nunca, é necessário o testemunho dos católicos, daqueles que, em cada momento da sua vida, em cada lugar que lhes toca, na vivência das suas responsabilidades e obrigações, mostrem aos demais que é possível viver de acordo com a fé que possuem. 
            Então, sim, estou seguro de que poderemos dizer que há "católicos praticantes."

JLNEPO

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