CLARA DE ASSIS

CLARA DE ASSIS
Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica promovendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca o mandato do Mestre que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a ave-maria, mas por ser evangélico não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o Magnificat em que Maria proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… e se questionava o por quê sua geração tão evangélica não faz parte desta geração que proclama bem-aventurada a Mãe do Salvador! Realmente, ser católico é ser totalmente cristão!

domingo, 29 de maio de 2011

Tenho Sede

Tenho Sede


A perda de sangue aumenta violentamente a sede, de maneira sufocante, revelando que o fim está próximo, mas nem por isso, algum homem deixará de ser salvo por falta de redenção.

A quinta palavra de Jesus na cruz não trata especificamente de sede de água. Jesus revela sua grande sede pelas almas. A sede exprime-se  como desejo. Desejo em salvar almas, de fazer a vontade do Pai e de salvar o mundo. É como se Jesus dissesse: “Tenho sede e desejo de vossa salvação” (Santa Catarina de Sena).

Esta sede de Jesus convoca a cada um de nós para esta missão. Somos chamados a saciar esta sede de Jesus. Enquanto nossos pecados eram o motivo da agonia de Jesus na cruz, sua maior sede era do nosso amor. A única maneira de consolá-lo na cruz é através do nosso amor, que se traduz em fidelidade a Ele, orações, trabalhos, vigílias, adorações, toda dedicação a seu Reino.

A sede do discípulo não pode ser diferente da sede do mestre, sede de almas. Sendo assim, nunca pode lhe faltar o empenho e a oração neste sentido, pois as almas continuam ameaçadas, necessitando de alguém que seja luz em meio a tantas trevas.

jlnepo: 

sábado, 7 de maio de 2011

Acreditar no amor de Deus

Quando olhamos para Jesus somos amados

 

 

O inimigo de Deus nos viciou em ficarmos de olho em nossos pecados, de tal maneira que receamos parar de olhar para eles. Deus nos diz:

"Vocês têm medo de olhar para mim e de tirar os olhos dos seus pecados. Conheço todos eles, mas conheço muito mais vocês. Vocês são os meus filhos queridos. Olhem para Mim, voltem os seus corações para mim. Não estou pronto para condená-los, mas para salvá-los. Encho-me de compaixão para com meu povo. Como desejo que olhem para mim! Vejo que lutam, vejo que, mesmo nos momentos em que se põem a orar, ainda assim, seus olhos estão voltados para vocês mesmos".

“Voltados para vocês mesmos” significa voltados para as nossas fraquezas, incapacidades. E Jesus diz: “Olhem para Mim, voltem os seus corações para Mim”. O Senhor quer que entendamos que Ele nos ama e que é misericordioso. Ele deseja que creiamos em Seu amor e em Sua misericórdia.

Um reflexo do não acolhimento do amor de Deus por nós é o fato de sermos incapazes de amar o outro, nem ter misericórdia e bondade para com o próximo. Só conseguimos amar o próximo como a nós mesmos quando acreditamos no amor de Deus por nós. No entanto, muitas vezes, não amamos verdadeiramente o outro. Não sentimos misericórdia nem vontade de lhes conceder perdão, pois não temos um coração de pastor. Não temos o coração de Jesus para com os nossos irmãos, porque verdadeiramente não acreditamos no amor de Deus.

Para romper com essas barreiras e começarmos a amar o próximo, a ter misericórdia dele e a perdoá-lo – tornando-nos irmãos que se compreendem e se perdoam, se ajudam e se levantam, que são alegres e não se condenam um ao outro –, devemos olhar para Jesus, que nos toma pela mão, tira-nos da lama e colocá-nos em Seu colo.

O pecado original nos mergulhou num lamaçal e o Senhor está nos arrancando dele. Nós, porém, temos acreditado nas insinuações do maligno e não no amor de Deus, por isso nos sentimos escravizados e condenados, incapacitados de amar os nossos irmãos e de nos tornar veículos da graça, da cura e da libertação dos outros.

 

Cada um de nós precisa, acima de tudo, acreditar no amor de Deus, na Sua misericórdia e no Seu perdão, pois o amor do Todo-poderoso não é um amor genérico, mas sim, pessoal. Ele nos ama individualmente, perdoa e tem misericórdia de nós. Não nos condena, tampouco nos acusa; Ele é nosso Pai e Seu amor nos cura!

Trecho do livro "Curados para amar" 
Monsenhor Jonas Abib
 - Comunidade Canção Nova
 

domingo, 1 de maio de 2011

Papa João Paulo II

Beatificação do Papa João Paulo II 


O Papa Bento XVI aprovou a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II. A beatificação está marcada para 1º de Maio, domingo da Divina Misericórdia.
A data escolhida para a beatificação recorda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia.
O milagre, agora confirmado, refere-se à cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da doença de Parkinson. A religiosa pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas e trabalha em Paris, França, tendo superado, em 2005, todos os sintomas da doença de que sofria há quatro anos.
Segundo o cardeal Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, dom Ângelo Amato, o decreto sobre a cura da irmã Marie Simon é o que terá mais ressonância na Igreja Católica e no mundo.
No dia 13 de Maio de 2005, apenas quarenta e dois dias após a morte de João Paulo II, o Papa Bento XVI anunciou o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canônico de cinco anos para a promoção da causa. Ainda em dezembro de 2009, o atual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol Wojtyla, primeiro passo para a beatificação.
João Paulo II foi papa entre 16 de outubro de 1978 e 2 de abril de 2005, quando faleceu após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.

(João Paulo II já é SANTO)

 

 

JLNEPO