CLARA DE ASSIS

CLARA DE ASSIS
Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica promovendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca o mandato do Mestre que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a ave-maria, mas por ser evangélico não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o Magnificat em que Maria proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… e se questionava o por quê sua geração tão evangélica não faz parte desta geração que proclama bem-aventurada a Mãe do Salvador! Realmente, ser católico é ser totalmente cristão!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sacramentos da Penitência

TEUS PECADOS ESTÃO PERDOADOS........ VAI EM PAZ!


Jesus disse à pecadora: “eu não te condeno. Podes ir, e não peque mais” (Jo 8,11).  O sacramento da Penitência não visa culpabilizar as pessoas, mas absolve-las, isto é, libertá-las, reconciliando-as. “Ao pecador que manifestou sua conversão ao ministro da Igreja, pela confissão sacramental, Deus concede o perdão mediante o sinal da absolvição” (RP n. 6 d).  Absolver (latim absolvere) significa perdoar, desligar do pecado. Jesus disse: “Eu lhes garanto: tudo o que vocês desligarem na terra, será desligado no céu” (Mt 18,18; cf Mt 16, 19). “Os pecados daqueles que vocês perdoarem serão perdoados” (Jo 20,23).   
  
No sacramento da Penitência,  o sacerdote,  impondo as mãos sobre o penitente, diz: “Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Aqui, a celebração atinge seu fim: o perdão reconciliador. Pela ação do ministro, a Igreja proclama o perdão misericordioso de Deus, pela morte e ressurreição de Jesus Cristo e pela ação do Espírito Santo.  O pecador arrependido é novamente acolhido na comunidade daqueles que ouvem a Palavra e tomam parte na ceia eucarística.  
   
Que beleza! A fórmula da absolvição é uma exclamação de louvor que explicita a ação reconciliadora da Trindade. Observemos que o perdão e a paz, a reconstituição da aliança, são frutos da ação conjunta e solene da Trindade e da Igreja (cf CEC 1449). A reconciliação se traduz no retorno ao Pai, que nos amou por primeiro; a Jesus Cristo, que doou sua vida por nós; e ao Espírito Santo, que foi derramado abundantemente sobre nós.  A fórmula da absolvição se constitui numa manifestação do amor sem limites de Deus para com seus filhos e filhas. Ao proclamá-la, o ministro transforma-se num servidor do amor e do perdão que liberta e ressuscita o pecador da morte para a vida.
A absolvição do pecador é dom gratuito do Deus rico em misericórdia.  Fique bem claro: o perdão brota da ação misericordiosa de Deus e não de um simples gesto jurídico da Igreja.  É expressão do gesto de Jesus que, encontrando a ovelha perdida, coloca-a sobre os ombros e a reconduz ao redil (cf Lc 15, 3-7).  É ação do Espírito Santo que renova e santifica aquele que é seu templo (cf RP 6d).   
   
Absolvido, o pecador experimenta em si a alegria da paz. O projeto da vida batismal, desfigurado pelo pecado, é reconstruído pela graça de Deus. O penitente é, agora, uma nova criatura.  Por isso que, na opinião do Pe. Härig, “a alegria é a nota mais viva da absolvição”.

JLNEPO;

sexta-feira, 18 de março de 2011

Conversão sempre possivel.

Testemunho para a Quaresma

 

 

Aqui fica um testemunho incrível. Para que todos possam ver como a conversão é algo único e sempre possível, visto que Deus está sempre incondicionavelmente de braços abertos para nos perdoar a todo o instante.




Não me lembro bem da primeira vez que deixei de Te ver como uma teoria que me tentavam impor, como uma quarta-feira maçadora de catequese ou como uma tentativa de salvação para almas desesperadas.
Sei que, sem perceber como nem quando, senti um calor inexplicável quando estava frio, e fui tomada de uma vontade súbita de Te conhecer melhor, de saber quem eras e que poder era esse que tinhas de me encantar. Cada vez mais...
Como li um dia, foi por Ti que fui além da praia, foi no Teu amor que descobri um mar que nem sabia haver. Quando me segredaste vem, eu fui, e agora continuo a seguir-Te. Olho para a minha vida e sei que sou feliz. Desculpa ter demorado tanto tempo a conhecer-Te. Desculpa todas as vezes que achei não precisar de Ti e todas aquelas em que tentaste entrar na minha vida e eu Te fechei a porta.
Parece-me agora impossível viver sem acreditar em alguma coisa acima de mim. Eu acredito em Ti, sinto-Te em todo o lado, nos meus pais, nos meus irmãos, nas paredes de minha casa, nos sorrisos que me rodeiam. Meu Deus, como será possível viver-se de outra forma que não contigo? Eu tentei, não consegui!
Mesmo não havendo prova irrefutável da tua existência, tenho a certeza de que existes. No meu coração, o nosso encontro já estava destinado há milhares de anos, já estava escrita a certeza de te tornares essencial na minha vida. Não tenho mais medo, pus o meu coração nas Tuas mãos e a minha confiança dentro de Ti, porque mesmo não sabendo o dia de amanhã, acredito que contigo será para sempre. Ouviste-me cantar tantas e tantas vezes as maravilhas que fizeste em mim...
Penso em Ti todos os dias, a todas as horas, porque fazes parte de mim, porque entre nós nasceu uma relação incompreensível e inexplicável que rezo para que todos possam sentir.Ainda sou nova e, acredita, nunca usei a palavra amo-te sem ser contigo. Não o digo por dizer, digo-o porque sinto, porque tenho a certeza de que vais completar-me e vais deixar-me seguir-Te para sempre. Eu vi, um dia, as pegadas na areia, e sei que vão continuar lá até ao fim dos meus dias.


Obrigada.    JLNEPO;

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quaresma 2011

O Jejum
A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. 
Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades. 
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado. 
Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma? 
A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais. 
Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor. 
Quais são os rituais e tradições associados com este tempo? 
As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da semana santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento. 
Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira Santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores. 
Depois, vem a missa da Sexta-feira da paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15h00. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus. 
No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.
JLNEPO;

sábado, 5 de março de 2011

Confissão

Catecismo Resumido da Doutrina Católica


LIÇÃO XIV

DA CONFISSÃO

1. Que é preciso para receber dignamente o sacramento da Penitência?
Cinco coisas: exame de consciência, ato de contrição, propósito, confissão e satisfação.

2. Que é o exame de consciência?
É uma indagação cuidadosa e exata de todos os nossos pecados.

3. Que é a contrição?
É uma verdadeira dor de ter ofendido a Deus.

4. Que é propósito?
É a firme resolução de nunca mais pecar.

5. Que é a confissão?
É a acusação de nossos pecados, feita a um sacerdote aprovado, para recebermos dele a absolvição.

6. Que é a satisfação?
É a reparação devida a Deus por causa dos nossos pecados, feita mediante a penitência imposta pelo confessor.

7. Quando se deve cumprir a penitência?
Logo que for possível.

8. Podem-se contar as coisas ditas ou ouvidas no confessionário?
Não se devem contar a ninguém.

9. Seria bem feita a confissão em que o penitente ocultasse um pecado mortal por sua culpa?
Não; seria uma confissão nula e sacrílega.
 
JLNEPO: