CLARA DE ASSIS

CLARA DE ASSIS
Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica promovendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca o mandato do Mestre que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a ave-maria, mas por ser evangélico não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o Magnificat em que Maria proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… e se questionava o por quê sua geração tão evangélica não faz parte desta geração que proclama bem-aventurada a Mãe do Salvador! Realmente, ser católico é ser totalmente cristão!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Radiante aurora da salvação

Nascimento da Virgem, por Nicolò da Foligno - Pinacoteca Nacional, Bolonha (Itália); ao fundo o
nascer da lua em Plemmirio (Itália)

A Natividade de Maria marcou o início da vitória do bem sobre o mal. Invisível para a grande maioria dos homens na Terra, este augusto acontecimento deve ter sido, entretanto, "saudado pela alegria de todos os Anjos do Céu, acompanhada, talvez, da felicidade experimentada, aqui e ali, pelas almas retas. Adaptando as palavras de Jó (3, 1-9), poder-se-ia assim exprimir esse sentimento de júbilo: ‘Bendito o dia que viu Nossa Senhora nascer, benditas as estrelas que A viram pequenina, bendito o momento em que seus pais verificaram que havia nascido a criatura virginal chamada a ser a Mãe do Salvador!'".
Por intercessão d'Ela Jesus manifestou publicamente sua divindade por primeira vez, no milagre das Bodas de Caná. Também foi Maria quem manteve os Apóstolos unidos e confiantes no Cenáculo, para receberem o Espírito Santo e darem início à expansão da Igreja. E hoje, transcorridos dois milênios,é por meio d'Ela que nosso mundo, pervadido outra vez pelas sombras da impiedade, poderá ser reconduzido às sendas da virtude e do bem. (Revista Arautos do Evangelho, Setembro/2015, n. 165, pp. 50-51).

domingo, 18 de outubro de 2015

O papa Francisco

O papa Francisco quer visitar um país em guerra no mês que vem: a República Centro-Africana

40 mil pessoas estão abrigadas em campos de refugiados, igrejas e conventos por causa dos conflitos

 

Só nas últimas duas semanas, a violência dos conflitos na capital da República Centro-Africana, Bangui, levou 40 mil pessoas a abandonarem as próprias casas e buscarem refúgio em igrejas e conventos – já lotados de outros refugiados. Os arredores do aeroporto da capital também estão sendo usados como campo de desabrigados.
A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) comunica que vários centros de ajuda humanitária, entre os quais os da Cáritas, sofreram saques, agravando a crise. A diretora da AIS para a África, Christine du Coudray, informou também que o arcebispo de Bangui, dom Dieudonné Nzapalainga, que também preside a conferência episcopal do país, tem visitado os campos de refugiados e procurado distribuir alimentos.
Pelo menos 40 pessoas morreram nos conflitos mais recentes, marcados por saques, incêndios e por uma invasão que libertou de cerca de 800 presidiários, incluindo rebeldes.
Este é o cenário que o papa Francisco poderá encontrar nos dias 29 e 30 de novembro, datas em que está programada a sua viagem pastoral à República Centro-Africana. A visita do Santo Padre é aguardada pelo povo do país como uma esperança em meio ao medo e ao sofrimento – exatamente o que Francisco pretende transmitir quando prioriza as “periferias da existência” como destinos de suas viagens apostólicas.
Oremos pela paz e pela superação das adversidades na República Centro-Africana e pelo Santo Padre nessa delicada viagem.

sábado, 17 de outubro de 2015

SÓ A FÉ SALVA!

Princípio "Só a fé salva"

A Bíblia ensina que a fé sem obras é morta, na Epístola de Tiago (2,14-26). A mesma Bíblia também ensina que o cristão deve perseverar até o fim para ser salvo (Mt 24,13), e acrescenta que seremos julgados, todos, por nossas ações boas ou más. São muitas as passagens que falam do grande Julgamento futuro e, sendo assim, é um ensinamento falso que alguém já esteja salvo só porque "aceitou Jesus". Não basta ir à frente de uma assembleia e dizer: "aceito Jesus como meu Senhor e Salvador" para ganhar o Céu. Não, não. É preciso muito mais do que isso. Conversão não é da boca para fora. É preciso que cada um tome a sua cruz e siga o Senhor, que, aliás, nunca prometeu prosperidade para quem o seguisse.

Portanto, é totalmente mentirosa a afirmação de que basta ter fé para ser salvo. Ora, os demônios também creem,  tremem (Tg 2,19).