CLARA DE ASSIS

CLARA DE ASSIS
Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica promovendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca o mandato do Mestre que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a ave-maria, mas por ser evangélico não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o Magnificat em que Maria proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… e se questionava o por quê sua geração tão evangélica não faz parte desta geração que proclama bem-aventurada a Mãe do Salvador! Realmente, ser católico é ser totalmente cristão!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Escolha o Bem

ESCOLHA O BEM


Por Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto

A escolha que fazemos significa que há outras possibilidades para uma decisão de vida, levando em conta a dimensão da prática comunitária. É por isto que falamos de “bem comum”, porque o bem realizado atinge a todos aqueles que nos rodeiam.
O bem verdadeiro é Deus e seu projeto, revelados na Sagrada Escritura. Palavra que nos desafia a praticar a justiça com radicalidade, para que daí surja o bem coletivo, contribuindo para com o valor e a dignidade da vida em todas as suas reais dimensões.
Escolhemos o bem quando socorremos os necessitados, partilhamos o pão com os pobres, promovemos o fraterno relacionamento entre as pessoas e praticamos o gesto misericordioso do perdão. Quem faz tudo isto não fica sendo o único egoisticamente beneficiário do bem.
Vivemos numa grande encruzilhada, podendo escolher o bem ou o mal, a vida ou a morte, a felicidade ou a desgraça. A escolha é de livre arbítrio, mas Deus aponta para um caminho: “Escolhe, pois, a vida...” (Dt 30, 19). Nisto está a sabedoria divina da fé.
Toda natureza criada deve ser interpretada e cuidada na perspectiva da promoção da vida e do bem comum das pessoas. É a intenção das bem-aventuranças proclamadas por Jesus Cristo em seu evangelho. Ele as dirige aos pobres, aos perseguidos, aos oprimidos etc.
Colocar em prática as bem-aventuranças é estar indo na contramão da nova cultura. Num cenário de milhares de assassinatos, de forma inescrupulosa, que presenciamos a todo instante, como vivenciar o “não matar” contido nos mandamentos de Deus!?
Na dimensão da realidade moral, sem ser moralista, o adultério e o divórcio, numa realidade pansexualista dos últimos tempos, são um desafio que envolve a integridade e a destruição da vida familiar, trazendo conseqüências até irreparáveis dentro da comunidade.
O importante não é observar leis, mas saber que elas são dirigidas à vida de cada pessoa, tendo em vista o bem comum. As atitudes devem ser do coração, pondo na própria vida moral a justiça, a misericórdia o amor e a fé.
 
JLNEPO;

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