CLARA DE ASSIS

CLARA DE ASSIS
Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica promovendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca o mandato do Mestre que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a ave-maria, mas por ser evangélico não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o Magnificat em que Maria proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… e se questionava o por quê sua geração tão evangélica não faz parte desta geração que proclama bem-aventurada a Mãe do Salvador! Realmente, ser católico é ser totalmente cristão!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nossa Senhora

Você sabe em que país começou a devoção à Nossa Senhora?

Todo espaço é pouco para conter o que Deus fez pela Igreja se valendo da alma francesa, isto é a “gesta Dei per francos”.

Mas, há um ponto em que toda comparação é fraca: a França foi por excelência a terra da devoção a Nossa Senhora.

É para Ela que os francos ergueram suas melhores catedrais como as de Chartres ou Paris. Só em Chartres contam-se 179 imagens da Mãe de Deus por dentro e por fora.

Foi na França que Deus fez nascerem os campeões da devoção à Santíssima Virgem. Santo Odilon, abade de Cluny, em pleno século XI já praticava a devoção a Nossa Senhora que séculos mais tarde um outro francês, São Luis Maria Grignion de Montfort, desenvolveu com perfeição: a escravidão de amor à Santíssima Virgem.

O Beato Adhémar, bispo do Puy, Legado pontifício na I Cruzada, na hora de partir para a conquista do Santo Sepulcro compôs o hino da santa expedição guerreira. Qual foi? Pois bem, o leitor o conhece e o canta tão bem ou melhor que nós: a Salve Regina!

No século seguinte, o Doutor Melífluo, São Bernardo de Claraval outro pregador das cruzadas, completou-o com as três invocações finais: “O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria!”

Quem cantou as glórias de Nossa Senhora como o admirável São Bernardo? Quem atingiu o patamar de amor que transluz no “Lembrai-vos” por ele escrito?

Quando Nossa Senhora quis dar à Igreja seus instrumentos de salvação, escolheu a França. Ela deu o santo rosário ‒ aliás, a Santo Domingos de Gusmão, um santo espanhol ‒ como meio certo de levar à vitória a cruzada dos católicos franceses contra os heréticos cátaros no século XIII.
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